Livros & Capítulos de Livros

LIVROS


• KRAWCZYK, Nora; VENCO, Selma (Orgs.). Utopias e distopias na educação em tempos de pandemia.  Pedro & João Editores. São Carlos, 2021.


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Resumo: Como resultado dos projetos de internacionalização Print/Capes “Políticas públicas de educação, Estado e Sociedade: reverberações na formação humana" e “Práticas educativas, aprendizagens e formação de professores em diferentes contextos e linguagens", um ciclo de debates foi organizado dando nome à publicação do livro. A publicação conta com um conjunto de pesquisadores estrangeiros e brasileiros participantes dos projetos Print. 
Os capítulos visam contribuir com a socialização e a reflexão sobre os desafios emergentes do contexto pandêmico para o campo da educação e construir novos saberes capazes de auxiliar no enfrentamento de alguns dos muitos desafios atuais e futuros da Educação. Os pesquisadores e pesquisadoras compartilharam seus estudos e realidades em cada país de origem de modo a tecer uma análise sobre as mudanças globais produzidas neste período e indicar possibilidades para enfrentar a problemática manifesta nessa conjuntura. O livro está organizado em cinco partes: Parte 1 – Educação e Pandemia., Parte 2 – Educação Superior e Pandemia., Parte 3 – Educação, etnias e pandemia., Parte 4 – Trabalho e Pandemia., Parte 5 – Alterações societais na pandemia.

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• KRAWCZYK, Nora. Verbete de política educacional. In: Dicionário do Ensino de Sociologia. BRUNETTA, Antonio Alberto; BODART, Cristiano das Neves; CIGALES, Marcelo Pinheiro (Orgs.). 1. ed. - Maceió, AL : Editora Café com Sociologia, 2020.


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Resumo: O livro Escola pública: Tempos difíceis, mas não impossíveis é uma publicação que sistematiza o debate ocorrido no Congresso Internacional, com o mesmo nome, comemorativo dos 45 anos da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, realizado em outubro de 2017. Publicado em 2018, o livro assume o desafio intelectual de rebater as falácias que sustentam esse ataque cerrado à escola pública, produzindo conhecimento que explique os reais motivos e os problemas fundamentais da educação contemporânea e uma reflexão coletiva para sua superação. Esta é a linha da reflexão, predominantemente sociológica, que dá coerência à obra dividida em quatro partes com diferentes artigos em cada uma, a saber: Parte 1 – Na socialdemocracia, as bases da moderna escola pública: Ainda há lugar para o Estado Social? Parte 2 – Educação pública brasileira: Uma história pontuada de momentos difíceis., Parte 3 – As estratégias de destruição da escola pública., Parte 4 – Debater, propor, mobilizar: resistir é possível.
Ao longo dos diferentes artigos, analisam-se os diferentes momentos e características do Estado social, salientando a importância da compreensão de que as dificuldades que desafiam o Estado Social se constituem, também, nos obstáculos para o seu avanço como descontroladas e crescentes desigualdades, concentração de renda, a captura do interesse público pelos interesses privados, etc. Os pontos críticos da politica educacional brasileira; os processos de ataque à escola pública nos EUA e sua influencia no Brasil e os processos de resistência e luta em defesa da escola pública. 

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      Resumo: O presente livro reúne os textos resultantes das conferências proferidas, ao longo do primeiro semestre de 2018, no curso livre “O golpe de 2016 e a Educação no Brasil”, promovido pela Faculdade de Educação da Unicamp. O propósito do livro é entender o próprio golpe, as forças que o deflagraram, os interesses que o motivaram e como as diferentes iniciativas levadas a efeito em dois anos se encadeiam e se ligam à política educacional. A pergunta que orientou o curso e orienta este livro é: “Quais os efeitos para a educação brasileira do golpichment jurídico-parlamentar-midiático de 2016, contra a presidenta Dilma Rousseff e seus desdobramentos seguintes?”. Para tanto, tratava-se de compreender as medidas tomadas no âmbito educativo pelo governo ilegítimo que se seguiu ao golpe e os interesses por ele atendidos. Inicia com uma análise do golpe no Brasil e a reorganização imperialista em tempo de globalização e segue com a análise da revolução burguesa e dos diferentes golpes de estado no País, e crise politica e o papel da resistência ao golpe de 2016. Também analisa a reforma trabalhista e seu impacto nos professores, as consequências na gestão democrática das escolas, o pensamento conservador no ensino médio e o ataque à juventude, entre outros.
      Era necessário entender o próprio golpe, as forças que o deflagraram, os interesses que o motivaram e como as diferentes iniciativas levadas a efeito em dois anos se encadeiam e se ligam à política educacional.

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      • KRAWCZYK, Nora (Org.). Sociologia do ensino médio: crítica ao economicismo na política educacional. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2014.

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      Resumo: A obra apresenta uma coletânea de textos organizados a partir de uma preocupação comum entre os autores: a predominância da visão economicista e a ausência dos conhecimentos produzidos pelas ciências sociais na produção das políticas educacionais. Discute-se as contribuições que uma sociologia crítica pode dar para o estudo das relações entre sociedade, Estado e educação. A análise sociológica do ensino médio é feita tanto a partir do campo empírico, quanto como uma categoria de análise na qual se busca compreender o lugar que ocupa o ensino médio no cenário educacional dos mais variados países, e deriva do acertado reconhecimento das controvérsias que cercam a definição de políticas para essa etapa da escolarização, bem como dos distintos agentes que protagonizam essa definição. Além disso, os tensionamentos entre “informação” e “conhecimento” nas discussões sobre a finalidade do ensino médio em face da propalada "sociedade da informação e do conhecimento", propriamente na produção do conhecimento sobre a educação, produção esta que tem oscilado entre a pesquisa séria e rigorosa, própria de uma sociologia crítica, e a pesquisa de viés pragmático, baseada na lógica da eficiência e da reprodução de "experiências bem-sucedidas" que o conceito de "quase-mercado" ajuda a explicar.
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      Resumo: Através de um estudo comparativo da literatura e pesquisa produzida em quatro países latino-americanos (Brasil, Argentina, Chile e México), se põe em evidencia alguns aspectos centrais sobre o modo de definição e implementação das politicas educacional. E tem como objetivo compreender as especificidades ou particularidades das concretizações nacionais da reforma educacional na região, não apenas no contexto da mundialização, mas levando em conta também a historicidade inerente a cada um dos casos analisados. Foi analisada a produção acadêmica realizada nos quatro países. Foram realizadas pesquisas in loco e analisadas 186 produções distribuídas entre os países da seguinte forma: Argentina (45), Brasil (62), Chile (36) e México (43).
      Com esse fim, as autoras escolheram três dimensões analíticas essenciais que estruturam a apresentação de cada um dos países: a nova organização, a reconfiguração das relações institucionais na escola, e com a comunidade. Este é um livro que discute muitos elementos referentes à década de 1990 na América Latina e Caribe, porém mantém-se sempre atual.
      Assim, as autoras apresentam as reformas educacionais na Argentina, no Brasil, no Chile e no México como resultado de um longo processo de negociação entre as diferentes forças sociais, políticas e econômicas nacionais no marco contraditório entre as propostas de modernização e de democratização vivenciadas naqueles países durante a década de 1980 do século XX, e o novo estágio do capitalismo monopolista que passou a exigir mudanças substantivas na lógica de regulação nacional e institucional na região.
      Ao abordar os aspectos das condições de desenvolvimento particular dos países, observa-se que esta reforma se processa em sociedades com historicidades distintas que, de alguma forma, intervêm na concretização das mudanças, o que lhe confere especificidades nacionais. Isto não invalida que a reforma educacional tenha produzido rupturas institucionais que fragilizam práticas sociais historicamente constituídas. Além da relação entre a produção intelectual e a base social de onde emergem e com a qual interagem, encontramos também a vinculação historicamente configurada das tendências nacionais e internacionais consubstanciando impactos distintos da reforma nos países.

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      Resumo: Esta publicação encerra uma primeira etapa de debates, pesquisas e análises realizadas com o apoio da Fundação Avina, cujo resultado foi traçar um panorama da realidade do ensino médio, com o mapeamento de seus principais desafios. A constatação da necessidade de outras pesquisas e análises, dada a diversidade e a complexidade dos fatores e variáveis contidos na formulação das políticas educacionais dirigidas a jovens e adultos que concluíram o ensino fundamental, nos estimula a novas etapas de investigação, monitoramento e debates. Menos que pela permanente tensão sobre o sentido do ensino médio – preparação para o ingresso no ensino superior, para o mercado de trabalho ou para o exercício da cidadania –, o debate atual é impulsionado pela queda nas matrículas; ausência de professores especialistas, sobretudo química, física e biologia; desempenho insatisfatório dos estudantes nos exames, notadamente o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM); além da recente discussão sobre sua obrigatoriedade. Espera-se que esta contribuição possa alimentar e provocar as reflexões dos educadores do ensino médio e de outros que, mesmo não estando envolvidos diretamente com essa etapa do ensino, ainda assim estão preocupados com o presente e o futuro de nossos jovens.  _____________________________________________________________________________

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      • KRAWCZYK, Nora; WANDERLEY, Luiz Eduardo (Orgs.) América Latina: Estado e Reformas numa perspectiva comparada. 1. ed. São Paulo: Cortez Editora e PUC/SP, 2003. v. 1. 135 p.

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      Resumo: A obra convida pesquisadores para refletir sobre a crise mundial, a partir dos contextos brasileiro e latino-americano, motivada pela globalização neoliberal nos campos sociopolítico-educacional. Utilizando diferentes perspectivas e propostas metodológicas, os autores suscitam o debate entre Estado, políticas públicas e situações comparativas na América Latina. O livro está organizado com os seguintes artigos: “Estado y las Reformas del Estado orientadas al mercado. Los ‘desempeños’ de la democracia em América Latina”, por Atílo A. Boron; Algunas reflexiones metodológicas a partir del problema de las investigaciones comparativas, por Hugo Zelmelman; e Estudos comparados nas análises sobre política educacional da América Latina, por Nora R Krawczyk e Vera Lúcia Vieira.  Os professores Sergio Haddad e Reginaldo Moraes realizam reflexões sobre os aportes dos conferencistas que enriquecem ainda mais o dabate sobre os limites do desenvolvimento latino-americano e o cetismo metodológico do prof. Zemelman.
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      • KRAWCZYK, Nora; CAMPOS, Maria Malta; HADDAD, S. (Orgs.). O cenário Educacional Latino-americano no Limiar do Século XXI. Reformas em Debate. 1. ed. Campinas: Autores Associados, 2000. v. 1. 140 p.

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      Resumo: A partir do seminário organizado “A construção social das políticas educacionais no Brasil e na América Latina”, os autores do livro convidam pesquisadores para resgatar e aprofundar as análises propostas durante o seminário, publicando a obra “O cenário educacional latino-americano no limiar do século XXI: Reformas em debate”, contribuindo assim, para o debate em torno das dinâmicas de poder e dos projetos de educação e sociedade presentes nos cenários brasileiro e latino-americano em 1999. São discutidas as contradições produzidas pelos processos de gestão educacional e pelas articulações entre os sistemas educacionais, político e produtivo, bem como os seus impactos na participação popular democrática, no acesso e na qualidade dos serviços, e o desenho dos espaços públicos e privados nos marcos das reformas educacionais vigentes à época.
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      • BRASLAVSKY, C.; KRAWCZYK, Nora. La escuela pública. 1. ed. Buenos Aires: Miño y Dávila, 1988. v. 1. 60 p.

      Resumo: A coleção Cuadernos FLACSO da editora Miño y Dávila tem o propósito de por ao alcance do leitor os resultados de investigações e reflexões levadas a cabo na área de educação e sociedade da Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (FLACSO). Através desta coleção se tenta romper com uma tradição largamente criticada: a de se conceber o funcionamento dos centros de produção de conhecimento como torres de marfim, distanciados dos que conservam e transformam a sociedade e a educação com suas tarefas diárias.No caso particular deste número, as autoras propõem por ao alcance de todos os mestres, estudantes e pais preocupados com o destino da escola argentina, uma serie de dados e reflexões sobre sua história e as transformações que estão ocorrendo em seu interior. As autoras procuram não repetir slogans em ataque ou em defesa da escola pública, mas escrevem convencidas de que esta é um espaço valioso na conquista de uma melhor qualidade de vida por parte dos argentinos. Em um trabalho documentado e atualizado procuram oferecer elementos para uma discussão sobre como aproveitá-lo melhor.

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      CAPÍTULOS DE LIVROS


      • KRAWCZYK, N.; ZAN, D. Juventude acossada: pandemia, violência policial, fundamentalismo religioso e outras ameaças. In: KRAWCZYK, N.; VENCO, S. (org.) Utopias e Distopias em Educação em tempos de pós-pandemia. São Carlos: Pedro & João editores, 2021. P. 321-332.

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      Resumo: Este capítulo tem como objetivo chamar a atenção dos educadores para os infortúnios desastres as quais a juventude brasileira pobre está sometida: desemprego, falta de oportunidades, violência institucional. São somadas tais questões à gravidade da atual conjuntura político-social brasileira, cujos fundamentalismos religiosos e militares perigosamente disputam os sentidos de educação no Brasil, configurando um ‘pandemônio’ ‘social. A pandemia de Covid-19 expõe ainda mais as fragilidades de uma juventude que já sofria com desigualdades sociais, econômicas e escolares. Ao final do texto, a esperança é revelada com o apoio aos movimentos antifascistas enquanto estratégia e ação em defesa de uma juventude massacrada.
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      • KRAWCZYK, N. Política Educacional, o ensino de sociológica e a: (verbete). In: BRUNETTA, A. et al. (org.) Dicionário do Ensino de Sociologia. Maceió: Editora Café com Sociologia, 2020. p. 320-324.

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      Resumo: O verbete tem por objetivo como analisar a trajetória da politico educacional do ensino de sociologia no Brasil. Situa a política educacional como um demarcador social e curricular na trajetória das histórias das atuais políticas educacionais brasileiras. Faz uma síntese da trajetória do ensino da sociologia na formação docente e no ensino médio ao longo do século XX, a importância do debate no 1º Congresso Brasileiro da Educação e o debate lá suscitado sobre a importância da sociologia na educação básica; e a situação atual no marco da Lei nº 13.415/2017 que deu origem à Reforma Educacional em todo o País.

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      • KRAWCZYK, Nora. Quando tudo for privado, seremos privados de tudo. In: MENEZES, Magali; SPERB, Calos Eduardo; PETRY, Alessandra; SILVA, Wagner; SOARES, Olívia (Orgs.). Direitos Humanos em Debate. 1ed. Porto Alegre: CIRKULA, 2019, p. 83-93.


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        • KRAWCZYK, Nora. Quando tudo for privado, seremos privados de tudo. In: MENEZES, Magali; SPERB, Calos Eduardo; PETRY, Alessandra; SILVA, Wagner; SOARES, Olívia. (Org.). Direitos Humanos em Debate. 1ed. Porto Alegre: CIRKULA, 2019, p. 83-93.

        Resumo: O debate proposto neste texto aborda a discussão sobre o projeto Escola Sem Partido no marco de uma conjuntura internacional, nacional e, também, educacional. Analisando o comportamento do Projeto Escola Sem Partido e suas articulações políticas e partidárias, é destacado que o Projeto busca tirar o poder não só da escola – o poder dos professores – na educação das novas gerações, mas também o poder do Estado sobre a escola pública. Utiliza-se de estratégias como militarização das escolas, homeschooling, desvalorização da escola pública através de discursos alarmistas e associações com instituições privadas. Além disso, a Reforma do Ensino Médio também através de discursos alarmistas retira da escola seu lugar de instituição cultural. Ambos os projetos esvaziam o sentido de escola pública e precisam ser combatidos em defesa de uma escola em que se aprenda pelo trabalho, e não para o trabalho, contrariando a subordinação funcional da educação escolar, a racionalidade econômica vigente. Um espaço onde se viva a democracia, onde se aprenda a ser intolerante às injustiças, onde se aprenda a conhecer o diferente, a prática de pensar o mundo no qual vivemos e o gosto por intervir nele.

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        Resumo: A atuação de agentes do setor privado, em especial daqueles que representam as think tank no Brasil, é problematizada à medida em que a narrativa sustentada por eles é a defesa dos supostos casos de sucesso das políticas educacionais americanas. Tal atuação tem construído um novo paradigma do serviço público, habilitado na ‘evidência empírica’ de alguns países, principalmente dos EUA. Ao divulgar massivamente essas propostas, através de publicações e eventos (com forte apoio da mídia), promovem a transferência de políticas e práticas sociais e governamentais de um país para outro, desconsiderando processos políticos, econômicos e culturais pelos quais passaram as políticas educacionais americanas e brasileiras. O texto examina as dimensões da educação americana problematizando seu potencial e riscos para o Brasil.

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        Resumo: O artigo analisa como o avanço do pensamento conservador no Brasil expressa-se na disputa pela escola pública e seu consequente desmonte a partir do golpe de 2016. O conservadorismo, que tem conquistado cada vez mais poder, revela-se em iniciativas tais como a Reforma do Ensino Médio, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e o projeto Escola Sem Partido, entre outros. Um destaque é dado para a Reforma do Ensino Médio que, sob o pretexto da flexibilização, reduz a formação geral e específica e abre um flanco para a introdução do Ensino a Distância, contribuindo para o enfraquecimento do espaço público educativo e deteriorando o trabalho docente. Para as autoras, trata-se de situação que afronta o caráter democrático da escola pública, desvaloriza a ciência e desrespeita a juventude e os trabalhadores da educação. Consideram ainda que as mudanças na área de educação estão em sintonia com o atual processo político regressivo e com suas demais reformas, especialmente no âmbito do trabalho e da seguridade social. _____________________________________________________________________________

        • TAIRA, E. Y.; KRAWCZYK, Nora. The Inclusive Potential of Secondary Education in Brazil. Contributions for an Analysis of Juvenile Trajectories After Secondary School. In: Pink, William T., Noblit, George W.. (Orgs.). Second International Handbook of Urban Education. 1ed.: Springer books, 2017, p. 541-561.

        Resumo: A partir de uma pesquisa com dados do Censo Escolar e do PNUD, as autoras traçam um panorama da situação dos jovens brasileiros entre 18 e 28 anos em 2013, com ensino médio concluído, criando, portanto, condições para identificar e analisar tendências em suas trajetórias e potencialidades de ensino médio nessas trajetórias. A importância deste tipo de análise colabora para a compreensão do real potencial da escolaridade na vida dos jovens e, sobretudo, se e em que medida o certificado do ensino médio vem sofrendo um processo de desvalorização à medida que cada vez mais jovens têm acesso a ele.

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        Resumo: Neste capítulo, se revela como o Movimento Todos Pela Educação (TPE) tem se alinhado ao governo brasileiro e quais têm sido os principais resultados da crescente participação dessa coalizão na esfera das políticas públicas, através de suas ações estratégicas, conhecimento técnico, habilidades comunicativas e da criação do REDUCA. Como mostra o caso do TPE, a produção político-educacional não só se tornou um alvo comercial, mas também um processo profundamente ideológico para um segmento da burguesia brasileira. Indicadores internacionais como o PISA são usados para levantar o problema da qualidade da educação no Brasil e, especialmente, para validar certas opções de políticas. Neste capítulo, compreender a educação como um campo político situado para a promoção da hegemonia permitiu-nos compreender melhor as contradições e o complexo e polêmico processo envolvido na definição das políticas e prioridades educacionais no Brasil. No entanto, também podemos supor que cada fase do capitalismo tem uma dinâmica particular no que diz respeito à construção da hegemonia por parte da burguesia. Nesse sentido, é necessário compreender e continuar a analisar essa dinâmica, seu universo de contradições e suas formas contra-hegemônicas.

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        Resumo: O objetivo deste texto é deixar um registro histórico das disputas pelos sentidos e finalidades do ensino médio brasileiro na atualidade. Por meio dele se busca evidenciar o que está em disputa, quem está disputando e por quê. A primeira parte do texto é dedicada a uma entrevista fictícia feita pelas autoras ao Projeto de Lei nº6.840 de 2013, que apresenta propostas de reformulação da jornada escolar e organização curricular, das condições de acesso ao ensino noturno e da formação docente no contexto do ensino médio brasileiro. A segunda parte apresenta os principais tópicos do texto após as modificações ao longo dos anos até 2016.

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        • KRAWCZYK, Nora. Conhecimento crítico e política educacional: um diálogo difícil, mas necessário. In: KRAWCZYK, Nora (Org.). Sociologia do ensino médio: crítica ao economicismo na política educacional. 1ed. São Paulo: Cortez, 2014, p. 4-18.

        Resumo: A proposta deste capítulo é problematizar as contribuições que uma sociologia crítica pode dar para o estudo das relações entre sociedade, Estado e educação. As contribuições das ciências sociais para o campo das políticas educacionais são postas em diálogo de modo a superar a visão economicista da educação e a visão 'da evidência'. Trata-se de ampliar o leque de questões a serem levadas em conta, revelando assim aspectos dos quais a ação política necessita se ocupar. Apresenta-se o estudo do ensino médio como um espaço inquietante para esse debate. A autora assevera o quanto temos estado diante da presença de um enfoque economicista que marca o pragmatismo na pesquisa educacional e confunde, propositadamente, conhecimento com informação, qualidade com eficiência, avaliação com mensuração. A autora nos lembra o quanto nas últimas décadas a definição de políticas educacionais esteve embalada por essa visão economicista, desde, pelo menos, a construção e disseminação da Teoria do Capital Humano na década de 1950.

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        • KRAWCZYK, Nora. Uma roda de conversa sobre os desafios do ensino médio. In: DAYRELL, Juarez; CARRANO, Paulo; MAIA, Carla Linhares (Org.). Juventude e ensino médio. Sujeitos e currículos em diálogo. 1ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014, p. 25-38.

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        Resumo: A partir de visitas à diversas escolas, foram colhidas opiniões espontâneas sobre o trabalho do professor, fossem elas relativas ao ensino propriamente dito ou à necessidade de dar respostas à inquietação do jovem frente a um mundo em transformação acelerada. Assim, o texto propõe reflexões a partir dessas opiniões, problematizando a finalidade do ensino médio, as inquietações e divergências dos alunos com o professor e a escola, a nostalgia de uma escola que já foi melhor, a ausência da família no processo de escolarização, e a descentralização e participação da autonomia e gestão democrática da escola. Estas são as provocações que orientam a proposta de reflexão do texto frente aos desafios do ensino médio: sua expansão, universalização e democratização do conhecimento.
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        • KRAWCZYK, Nora. Direito à educação: modelos de gestão e papel do estado. In: Almeida, LC; Pino, IR; Pinto, JMR; Gouveia, AB. (Org.). IV Seminário de Educação Brasileira [livro eletrônico] : PNE em foco: Políticas de responsabilização, regime de colaboração e Sistema Nacional de Educação. 1ed. Campinas: CEDES, 2013, p. 1000-1005.
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        Resumo: O artigo parte da constatação de uma mudança no cenário político mais geral, em especial na América Latina, marcado pelo esgotamento das políticas neoliberais implementadas ao longo dos anos 90. Discute, em seguida, os principais aspectos desse modelo neoliberal, onde afirma que “Tal conservadorismo se manifesta em seus resultados, pois, embora tenha ocorrido uma ampliação significativa do acesso, mantiveram-se os obstáculos que impediam sua democratização e desenvolvimento, tais como a baixa qualidade, o escasso significado social de suas aprendizagens e a segmentação do sistema, entre outros”.
        A autora expõe ainda, no ponto: Mudanças "pero no mucho"; as limitações na superação do modelo anterior, e conclui com a advertência, “Frente a esse quadro, é importante diferenciar as distintas concepções de "direito à educação" hoje tão presentes na América Latina (e não só no discurso oficial), entendendo seu conteúdo implícito. Trata-se, entre outros aspectos, de discernir o envolvimento do Estado e como se dá a presença e influência dos demais atores sociais nesse processo.”

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        Resumo: Os problemas, os desafios e a falta de identidade do ensino médio são questões comuns a diferentes países que vêm discutindo seu formato e objetivo, junto às políticas educacionais específicas de cada realidade. No caso da situação brasileira, a ampliação do acesso e a obrigatoriedade da educação básica fazem com que tais questões sejam repensadas pelo Estado e pela comunidade escolar. O texto propõe uma reflexão acerca de tais desafios, convocando os educadores a enfrentar o desafio de uma nova realidade, e da democratização das possibilidades de compreender fatos e o mundo do trabalho.

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        • KRAWCZYK, Nora. A Pesquisa em Educação e os Desafios Para a Área de Política Educacional. In: GOUVEIA, Andréa; PINTO, José Marcelino Rezende; CORBUCCI, Paulo Roberto (Org.). Federalismo e políticas educacionais na efetivação do direito à educação no Brasil. 1ed. Brasília: IPEA, 2011, p. 217-227.
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        Resumo: O texto propõe uma reflexão no campo de pesquisa em política educacional, na emergência de temas mais destacados pelos pesquisadores do GT 5 – Estado e Política Educacional da ANPED, a saber: federalismo, desigualdade regional e gestão municipal, gestão da educação e gestão orçamentária; e sugere desafios de pesquisa resultantes dos debates realizados no intercâmbio de pesquisadores do GT5 Estado e Educação, da ANPED, cujo tema de debate foi Federalismo e políticas educacionais na efetivação do direito à educação no Brasil. Entre os desafios destacados está a necessidade de revigorar os debates teórico, histórico e metodológico para que possamos interrogar a política educacional desvelada no trabalho empírico e avançar na compreensão das contradições e das desigualdades da estrutura social brasileira.
               
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        Resumo: O texto é iniciado com um convite ao leitor para que ele possa resgatar elementos e qualidades do que vem a ser o pesquisador e seu ofício. Posto isso, é apresentada uma breve síntese sobre o desenvolvimento da pesquisa em educação no Brasil, para compreender o teor da pesquisa em educação, considerando os fatores que afetam o desenvolvimento da produção científica em cada país. Por fim, são apresentadas as especificidades da educação como campo de conhecimento e pesquisa, bem como os seus desafios inerentes. O artigo conclui com a exposição de um conjunto de desafios para a pesquisa em políticas educacionais, destacadamente o necessário aprofundamento do debate teórico e histórico, a desnaturalização das categorias de análise, o aprimoramento das pesquisas e a reconsideração da política de pós-graduação no País, e a articulação entre as diferentes áreas e abordagens teórico-metodológicas.

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        • KRAWCZYK, Nora. Reforma Educacional na América Latina. In: OLIVEIRA, D; DUARTE, A.; VIEIRA, L. (Org.). Dicionário Trabalho, profissão e condição docente. 1ed. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação, 2010, p. 24-24.
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        Resumo: A proposta deste texto é oferecer a compreensão do verbete “Reforma Educacional na década de ’90 na América Latina”, a partir das noções teóricas sobre o entendimento de como as reformas foram articuladas entre alguns setores nacionais e internacionais sem participação orgânica da sociedade na promoção de uma “agenda” desenvolvimentista que marca o processo de modernização nos países latino-americanos. Marca também a implantação da descentralização da gestão do sistema educacional do Estado, que corroborou tensões, conflitos e situações que tiveram impactos diferentes, conforme cada país. Essas discussões são propostas pelos principais autores que organizaram estudos acerca do tema, assim como documentos oficiais que contextualizam o momento e as ações de organismos internacionais frente às políticas educacionais realizadas durante a década de 1990.

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        Resumo: O capítulo tem como objetivo desenvolver algumas ideias que possam ajudar a repensar o trabalho educativo da escola média, a partir das condições existentes nas instituições e dos desafios que nos apresenta a realidade social, econômica e política. Estando o ensino médio sensível às mudanças sociais, econômicas e culturais, o texto propõe elementos para que se possa entender a natureza, os meios, a regulação e os objetivos desta sensibilidade, como por exemplo as circunstâncias históricas do surgimento da escola; os processos e as transformações de ordem social, econômica, política e cultural que implicam em processos de exclusão e revitalizam o individualismo, os interesses privados e o consumo; a inclusão do ensino médio como etapa obrigatória da educação básica; o conhecimento enquanto capital essencial do trabalhador, facilitando a entrada do jovem no mercado de trabalho; e a mudança na regulação educacional e a reconfiguração do privado e do público.

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        • KRAWCZYK, Nora. A escola média: um espaço sem consenso. In: FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria (Orgs.). Ensino Médio - ciência, cultura e trabalho. 1ed. Brasília: SEMTEC - MEC, 2004, v. 1, p. 113-156.


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        • KRAWCZYK, Nora; VIEIRA, Vera Lúcia . Estudos comparados nas análises sobre política educacional da América Latina. In: KRAWCZYK, Nora; WANDERLEY, Luiz Eduardo (Org.). América Latina: estado e reformas numa perspectiva comparada. 1 ed. São Paulo: Cortez Editora, 2003, p. 113-135.

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        Resumo: O estudo proposto neste capítulo tem como eixo orientador verificar os sentidos que os conceitos que orientaram a reforma educacional durante a década de 1990 adquiriram nos estudos sobre a realidade concreta em diferentes países da América Latina. Além disso, foram discutidos a ressignificação do Estado, os processos externos que influenciam as realidades locais e as possibilidades metodológicas de compreensão da diversidade. O texto contribui para os debates realizados nos demais capítulos do livro, possibilitando um criterioso estado da arte sobre as políticas educacionais na América Latina.
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        • KRAWCZYK, Nora; WANDERLEY, Luiz Eduardo. Introdução: América Latina. Estado e reformas numa perspectiva comparada. In: KRAWCZYK, Nora; WANDERLEY, Luiz Eduardo (Orgs.). América Latina. Estado e reformas numa perspectiva comparada. 1 ed. São Paulo: Cortez Editora e PUC/SP, 2003, p. 7-17.

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        Resumo: Este capítulo tem como objetivo discutir as ideias de descentralização na gestão escolar e nas políticas públicas brasileiras em três dimensões: Descentralização entre as diferentes instâncias de governo – municipalização, Descentralização para a escola – autonomia escolar, e Descentralização para o mercado – responsabilidade social. A partir das lógicas dos binômios globalização/comunitarismo e centralismo/localismo, bem como das noções de cidadania e sociedade civil que cedem lugar às noções de consumidor e mercado, o texto defende que sejam observados os efeitos da nova governabilidade educacional sobre as escolas, os estudantes e a gestão escolar, influenciados por dinâmicas mercantis e, ao mesmo tempo, indo contra aos preceitos de uma governabilidade democrática.

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        • KRAWCZYK, Nora. A relação estado-escola-sociedade na gestão do ensino médio. In: Márcia Ângela da S. Aguiar; ZIBAS, Dagmar; BUENO, Maria Sylvia. (Org.). O ensino médio e a reforma da educação básica. 1 ed. Brasília: Editora Plano, 2002, p. 339-344.

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        • KRAWCZYK, Nora. A construção social das políticas educacionais no Brasil e na América Latina. In: KRAWCZYK, Nora; CAMPOS, Maria; HADDAD, Sérgio. (Orgs.). O Cenário Educacional Latino-americano no Limiar do Século XXI. Reformas em debate. 1 ed. Campinas: Autores Associados, 2000, p. 1-11. 

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        Resumo: A partir do quadro geral mencionado na descrição deste livro no item de Livros Publicados, o capítulo aqui mencionado acrescenta ao debate a dinâmica de polarização e exclusão social que se dá em escala global, porém com efeitos sociais, políticos e econômicos locais completamente diferentes. Desta forma, o capítulo debate os efeitos do movimento internacional de reforma da educação, que dariam condições aos países para enfrentar os problemas estruturais apresentados pelo desenvolvimento capitalista na América Latina, a partir do conceito “concertación”. A governabilidade alterada pela necessidade de consolidação das políticas públicas mencionadas à época, corrobora com a influência do mercado e da lógica “cidadania responsável” como elementos fundamentais para a construção de novas políticas na América Latina.